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O que é a Estratégia Saúde da Família?


Dentre os grandes programas de saúde brasileiros que são referência mundial está a Estratégia Saúde da Família (ESF) ou Programa de Saúde da Família (PSF) como era conhecida antigamente.


Nascido lá em 1994, esse projeto tem por objetivo promover a qualidade de vida da população, de uma maneira que torna essa estratégia uma das mais interessantes do mundo. Sabe porquê? A ESF age na raiz dos problemas, atacando potenciais causadores das principais enfermidades que acometem a nossa população como, por exemplo, o sedentarismo, a má alimentação e o tabagismo.


A principal premissa da ESF é tratar a saúde de uma maneira diferente do que estamos acostumados a ver, ou seja, prevenir ao invés de remediar. Ela considera não apenas o indivíduo, mas todo o meio no qual está inserido: o ambiente familiar, social e até mesmo geográfico. Além disso, a estratégia visa expandir, qualificar e consolidar os preceitos do SUS na atenção básica, ampliando a resolutividade e impacto na saúde com uma ótima relação Custo X Efetividade. Afinal de contas, se a ideia é prevenir o custo em saúde para o cidadão e o próprio estado, será muito menor.


Como funciona a Estratégia Saúde da Família?


A estratégia consiste em uma equipe multiprofissional, a chamada Equipe de Saúde da Família, que deve ser composta por, no mínimo, médico generalista ou especialista em Saúde da Família ou médico de Família e Comunidade (Médico da ESF), enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família (Enfermeiro da ESF), auxiliar ou técnico de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde, podendo acrescentar a esta composição, como parte da equipe multiprofissional, os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em saúde bucal.


A atuação dessa equipe se dá em uma região geograficamente delimitada e deve atender um número máximo de 4 mil habitantes/pacientes, sendo a média ideal de 3 mil, respeitando os critérios de equidade para definição dessa quantidade. O recomendado é que o número de pessoas por equipe deve considerar o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.


Prevenção e Promoção da Saúde são o foco da ESF


Dentre as principais ações realizadas por essa equipe, estão as ações sociais e de Promoção da Saúde, campanhas de prevenção, gerenciamento de agravos e reabilitação de doenças comuns naquele território.


Legal né? Mas mesmo tendo todas essas qualidades, o programa da ESF ainda é muito subestimado pela população brasileira, muito provavelmente por falta de conhecimento do real potencial dessa estratégia. Por essa falta de informação, muita gente ainda não consegue aproveitar esses recursos e é aí que entra em cena uma peça chave dessa história, o Agente Comunitário de Saúde (ACS).


Qual o papel dos Agentes Comunitários de Saúde?


Por também serem integrantes das comunidades onde atuam, eles são fundamentais para promover e fortalecer um elo de ligação entre os pacientes e as unidades de saúde e suas respectivas equipes médicas.


Além disso, por fazerem parte dessas comunidades é muito mais fácil apontarem ou identificarem quais os principais riscos e vulnerabilidades aos quais a população está exposta, sem falar que essa relação de proximidade criada não só por eles, mas também por toda a equipe com a comunidade, faz com que a assistência médica fornecida seja muito mais assertiva e eficiente.


Então, considerando que ainda uma boa parte da população brasileira tem como único acesso à saúde disponível o próprio SUS, poder contar com uma estratégia que olha para cada indivíduo e o meio em que se insere, visando principalmente a prevenção, com um método de atendimento que vai muito além de uma consulta tradicional, faz toda a diferença na qualidade de vida dessas pessoas.


Esperamos que tenhamos conseguido levar um pouco mais de informação sobre o nosso SUS, muitas vezes subestimado, mas que é uma das conquistas mais importantes do povo Brasileiro.


Para mais conteúdos com esse, se inscrevam no nosso blog e nos sigam nas redes sociais.


Até a próxima!



6 formas de lidar com a gestão da perecividade de medicamentos e materiais.



Vez ou outra sai uma notícia a respeito da perda de medicamentos, insumos e vacinas no SUS devido à data de vencimento excedida.


Nós sabemos o quão trabalhoso é o gerenciamento de estoque destes insumos. Mas é possível prevenir as perdas através de uma boa ferramenta de gestão de materiais e medicamentos, e o sistema Olostech possui uma consolidada e completa ferramenta que há anos vem ajudando secretarias municipais de saúde a gerir de forma saudável e eficiente seus recursos empregados em medicamentos e materiais.


Quer saber como ajudamos os clientes Olostech evitar a perda de medicamentos?


Veja só:


1. Todo medicamento cadastrado no Sistema possui exigência de indicação de fabricante, fornecedor e lote, além, é claro, de data de fabricação e validade. Garantimos assim total rastreabilidade de cada comprimido que é entregue ao cidadão;


2. Na aprovação dos pedidos os almoxarifados já recebem indicação automática de quais lotes devem ser enviados às unidades, baseando-se na quantidade disponível no estoque e selecionando medicamentos com data de validade mais próxima;


3. Nas farmácias das unidades não poderia ser diferente! O sistema calcula e seleciona automaticamente quais lotes o farmacêutico deve entregar ao cidadão.


4. Todos os dias, ao acessar os ambientes da Farmácia e do Almoxarifado, os operadores recebem um aviso de materiais e medicamentos com data de validade próximas do vencimento para devidas providências;


5. A qualquer momento é possível consultar relatórios de perecividade e vida útil dos materiais, possibilitando selecionar a visualização de materiais a vencer em 15, 30, 45 dias e muitas outras informações sobre cada um dos lotes;


6. Nosso software oferece uma ferramenta que possibilita a devolução de medicamentos das unidades para o almoxarifado. Isso significa que medicamentos próximos ao vencimento podem ser devolvidos ao almoxarifado e enviados a outra unidade que esteja com saldos menores.


Estas são 6 formas de lidar com a gestão da perecividade de medicamentos e materiais. O sistema Olostech ainda possui inúmeras formas de promover economicidade e controles precisos dos estoques das unidades. Mas isso é assunto para outro artigo!


Continue nos acompanhando e saiba mais sobre como promover economia e controle dos recursos públicos através do sistema Olostech.


Sistema foi desenvolvido em parceira com a Prefeitura de Jaraguá do Sul e ganhou prêmio como "Projeto Inovador" no Congresso Catarinense de Cidades Digitais


Uma importante estratégia para promoção da saúde no SUS consiste nos mecanismos de Referência e Contrarreferência em Saúde, que promovem a organização do fluxo de acesso dos usuários SUS entre as unidades da Rede de Atenção à Saúde (RAS).


Enquanto a Referência em Saúde compreende a “forma de acesso à Rede regionalizada e hierarquizada de Atenção à Saúde”, a Contrarreferência em Saúde diz respeito à “orientação para o retorno do usuário à Atenção Básica de Saúde (ABS) para a continuidade do cuidado” *.


Esses mecanismos têm por objetivo garantir a continuidade do cuidado e são importantes ferramentas para a efetivação dos princípios do Sistema Único de Saúde. Segundo a pesquisadora Laurielle Andrade:


“Para que ocorra a efetivação dos princípios organizacionais do SUS, faz-se necessário lançar mão de estratégias de comunicação entre os serviços de maior e menor complexidade que compõem o sistema, favorecendo que o usuário seja assistido com base em seu histórico de saúde e tratamentos passados. Para que isto aconteça é preciso que haja uma efetiva Referência e Contrarreferência em Saúde, onde um serviço informa ao outro sobre o estado de saúde, doença e tratamento do indivíduo.”**

Para que haja a comunicação efetiva entre os serviços de saúde, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) apresentam-se, cada vez mais, como ferramentas estratégicas para a inovação da gestão pública.


Além de acompanhar todo o fluxo do paciente enquanto ele transita entre a atenção primária e a especializada, o sistema Olostech, através da ferramenta de Notificação de Contrarreferência, garante que, ao final do tratamento especializado, o paciente retorne à atenção primária, promovendo uma linha de cuidado que perpassa toda a rede.


Nossa ferramenta de Notificação de Contrarreferência foi construída em parceria com o município de Jaraguá do Sul (cliente Olostech desde 1998). Em 2017, essa iniciativa rendeu à Jaraguá do Sul o prêmio "Projeto Inovador" no Congresso Catarinense de Cidades Digitais.


Uma estratégia inovadora que garante a continuidade do cuidado ao usuário SUS.


Originalmente, o software foi desenvolvido para atender a uma demanda do Rede Cegonha, que é um programa do Ministério da Saúde que visa proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida.


Com o software de Notificação de Contrarreferência em Saúde, a alta hospitalar de pacientes gestantes, puérperas e recém nascidos pode ser notificada à rede primária de saúde, e uma consulta de acompanhamento pode ser agendada, pelo próprio hospital, na unidade da Atenção Primária do paciente. Além de gerenciar as notificações de contrarreferência de pacientes do município, o sistema também gera notificações para secretarias de saúde de outros municípios quando ocorre a alta de pacientes atendidos através da PPI. Integrando, dessa forma, toda a região com um serviço que permite ao sistema de saúde pública acompanhar pacientes após a alta hospitalar.


Garantimos assim que nenhuma puérpera saia da maternidade sem sua consulta já agendada, podendo ser atendida em tempo hábil e permitindo o adequado cuidado a esta população. Isso faz com que os repasses financeiros sejam garantidos, já que as gestantes, puérperas e recém nascidos eram sempre atendidos nos prazos adequados e preconizados pelo Ministério da Saúde.


Além disso, a ferramenta atende outras formas de transferência do cuidado entre atenção especializada e atenção primária, como é o caso do programa Saúde da Mulher e também do cuidado da saúde mental. Garantir que um usuário de unidade CAPS, após finalizado seu tratamento, possa ser atendido na atenção primária novamente com as devidas orientações e prazos adequados é um desafio. Nesse caso, o paciente aparece no painel da unidade da atenção primária, que faz as devidas buscas e não permite que este usuário se perca no processo. Dessa forma, a Notificação de Contrarreferência promove a busca ativa do usuário SUS, garantindo, novamente, a continuidade do cuidado.


A palavra chave, nesse caso, é Integração. É ela que garante que todas as informações do usuário estejam registradas em um só lugar e sejam disponibilizadas para todas as unidades da Rede de Atenção à Saúde, conforme necessário. Um software integrado de gestão da saúde, permite a comunicação eficaz entre a atenção especializada e a atenção primária, promovendo o retorno do paciente aos cuidados de sua equipe responsável. Garantindo assim, além da otimização de recursos, a humanização e continuidade de cuidado do paciente, permitindo não só o tratamento, mas também ações de prevenção e promoção da saúde.



* ANDRADE, L. Referência e Contrarreferência: Compreensões e Práticas (p. 57), disponível em:

** Idem (p. 55)


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