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A Lei 8080/90 foi promulgada em 19 de setembro de 1990 e é uma das principais normas que regulamentam o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Ela estabelece os princípios, objetivos e diretrizes do SUS, além de definir as competências e responsabilidades das esferas de governo na gestão da saúde pública.


Um dos principais objetivos da Lei 8080 é garantir o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde em todo o país. Para isso, a lei estabelece a descentralização das ações de saúde, com a participação da União, dos estados e dos municípios na gestão do SUS.


Além disso, a Lei 8080 estabelece as competências e atribuições de cada esfera de governo na gestão da saúde, de modo a garantir a articulação entre as diferentes instâncias e a efetivação das políticas de saúde em todo o território nacional.


Entre os princípios estabelecidos pela Lei 8080 estão a universalidade, a integralidade, a equidade, a participação social e a descentralização. Esses princípios orientam a elaboração e a implementação das políticas de saúde, visando garantir o acesso de todos os cidadãos brasileiros aos serviços de saúde, independentemente de sua condição socioeconômica ou geográfica.


A Lei 8080 também prevê a criação de conselhos de saúde, que têm a função de promover a participação e o controle social sobre as políticas de saúde. Esses conselhos são compostos por representantes dos usuários, dos trabalhadores de saúde e dos gestores do sistema, garantindo a participação democrática e transparente na gestão do SUS.


Por fim, a Lei 8080 estabelece as bases para a organização e o funcionamento do SUS, estabelecendo as diretrizes para a elaboração de planos de saúde, para a atenção básica à saúde, para a vigilância epidemiológica e sanitária, entre outras áreas de atuação do sistema.


Em resumo, a Lei 8080/90 é uma norma fundamental para a consolidação do SUS no Brasil, garantindo o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde em todo o país e estabelecendo as bases para a organização e o funcionamento do sistema. O cumprimento dessa lei é essencial para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população brasileira.


O Sistema Único de Saúde (SUS) é regulamentado por diversas leis e normas, tanto constitucionais quanto infraconstitucionais, que garantem o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde no Brasil. A seguir, apresentamos as principais leis que regem o SUS e suas principais disposições:

Constituição Federal de 1988: A Constituição Federal é a lei mais importante que regula o SUS. Ela estabelece o direito à saúde como um dever do Estado e define o SUS como um sistema público, gratuito e universal. Além disso, a Constituição prevê a descentralização das ações de saúde, com a participação da União, estados e municípios na gestão do sistema.

Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990): A Lei Orgânica da Saúde é a principal norma infraconstitucional que regulamenta o SUS. Ela estabelece os princípios, diretrizes e objetivos do sistema, bem como as competências de cada esfera de governo na gestão da saúde. A Lei também define as formas de participação da comunidade na gestão do SUS e estabelece a organização e o funcionamento do sistema.

Lei nº 8.142/1990: A Lei nº 8.142/1990 é complementar à Lei Orgânica da Saúde e regulamenta a participação da comunidade na gestão do SUS. Ela estabelece que os Conselhos de Saúde devem ser compostos por representantes dos usuários, dos trabalhadores de saúde e dos gestores do sistema, garantindo a participação e o controle social sobre as políticas de saúde.

Emenda Constitucional nº 29/2000: A Emenda Constitucional nº 29/2000 estabelece os percentuais mínimos de investimento em saúde que devem ser aplicados pelos estados e municípios. A Emenda define que os estados devem investir 12% e os municípios 15% de suas receitas na saúde, enquanto a União deve investir um percentual mínimo previsto na lei orçamentária anual.

Lei nº 13.097/2015: A Lei nº 13.097/2015 estabelece a responsabilidade dos gestores do SUS na elaboração e na implementação dos Planos de Saúde, que devem ser elaborados de forma participativa e contemplar as necessidades de saúde da população.

Portaria nº 2.436/2017: A Portaria nº 2.436/2017 define a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) e estabelece as diretrizes e normas para a organização da atenção básica no SUS. A Portaria prevê a criação de equipes multiprofissionais de saúde e a articulação entre os serviços de saúde para garantir o atendimento integral e resolutivo aos usuários.

Lei nº 14.124/2021: A Lei nº 14.124/2021 instituiu a Política Nacional de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 e estabelece medidas de proteção à saúde da população em decorrência da pandemia. A Lei prevê ações como o fortalecimento do SUS, a garantia do acesso universal e igualitário aos serviços de saúde relacionados à Covid-19, a promoção da pesquisa e da produção de medicamentos e equipamentos para o enfrentamento da pandemia, além da disponibilização de informações transparentes e acessíveis sobre a situação da pandemia no país. A Lei também prevê medidas de suporte financeiro aos estados e municípios para o enfrentamento da pandemia, visando garantir a continuidade do funcionamento do SUS e a manutenção dos serviços de saúde à população brasileira.




Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, que oferece atendimento gratuito à população brasileira. Desde a sua criação, o SUS vem enfrentando muitos desafios, mas também tem trazido muitas melhorias para a saúde pública no país.


Quando o SUS foi criado?


O SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988, que estabeleceu o direito à saúde como um direito fundamental de todos os cidadãos brasileiros. O artigo 196 da Constituição afirma que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.


Quando o SUS entrou em operação?


O SUS começou a funcionar em 1990, após a aprovação da Lei Orgânica da Saúde, que definiu a organização do sistema de saúde no Brasil e estabeleceu as diretrizes para a sua operação. A partir de então, o SUS passou a ser o principal responsável pela oferta de serviços de saúde em todo o país.


Quais as melhorias que o SUS trouxe para a população do Brasil?


O SUS trouxe diversas melhorias para a população do Brasil, especialmente para as pessoas mais vulneráveis economicamente e socialmente. Algumas das principais melhorias incluem:


Acesso universal aos serviços de saúde: Com o SUS, todas as pessoas têm direito a serviços de saúde gratuitos e de qualidade, independentemente da sua condição social, econômica ou geográfica.


Maior cobertura e qualidade dos serviços de saúde: O SUS expandiu a oferta de serviços de saúde em todo o país, incluindo o atendimento primário, secundário e terciário. Além disso, os serviços oferecidos pelo SUS têm melhorado em qualidade ao longo dos anos.


Redução da mortalidade infantil e materna: O SUS tem sido fundamental na redução da mortalidade infantil e materna no Brasil, por meio da oferta de serviços de pré-natal, parto e cuidados com o recém-nascido.


Controle de epidemias e doenças: O SUS tem desempenhado um papel importante no controle de epidemias e doenças, incluindo o HIV/AIDS, a tuberculose, a dengue, a febre amarela, entre outras.


Participação da comunidade na gestão da saúde: O SUS tem promovido a participação da comunidade na gestão da saúde, por meio dos conselhos de saúde, que têm como objetivo garantir a participação da sociedade na definição das políticas de saúde.


Em resumo, o SUS tem sido um importante instrumento para a promoção da saúde pública no Brasil. Embora enfrente desafios, o sistema tem trazido muitas melhorias para a população, especialmente para as pessoas mais vulneráveis.

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