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Sabemos que o SUS está presente no dia a dia de grande parte da população brasileira, sendo um dos maiores, mais complexos e mais abrangentes sistemas de saúde pública do mundo. Quando observamos a complexidade e abrangência do SUS e analisamos o panorama organizacional da saúde no Brasil, começamos a identificar os desafios práticos para se fazer cumprir os princípios de universalidade, integralidade e equidade no dia a dia da população. Há muito para ser organizado e muitos critérios a serem considerados, principalmente quando se fala em gestão.


O que é regulação?


No que diz respeito ao atendimento do cidadão para a prevenção, tratamento e reabilitação de doenças, a regulação das vagas disponíveis para consultas, exames, internações e demais procedimentos é uma importante ferramenta de gestão em saúde pública. A implantação de um sistema de regulação como estratégia de gestão em saúde pública tem como objetivo o gerenciamento do acesso às áreas hospitalar e ambulatorial, de forma a disponibilizar o atendimento às necessidades imediatas da população.


Um processo de regulação bem feito otimiza o atendimento e garante que o acesso às vagas seja justo, dando prioridade a quem precisa. Além disso, a regulação garante o controle da qualidade dos serviços, impedindo fraudes e estabelecendo padrões mínimos de atendimento.


O papel da Tecnologia da Informação na Regulação em Saúde Pública.


A tecnologia da informação é uma importante ferramenta para garantir o bom funcionamento de uma central de regulação. Na prática, um sistema de regulação monitora a disponibilidade de vagas em atendimento especializado e em leitos, e permite a parametrização dos critérios de distribuição dessas vagas, tornando mais ágil a marcação de consultas e exames.


A primeira ferramenta de T.I. necessária em um sistema de regulação é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Para que o médico regulador possa tomar decisões bem embasadas, ele precisa ter acesso a todo o histórico de saúde do paciente. Para isso, é fundamental que esse prontuário faça parte de um sistema integrado de gestão da informação da saúde pública.


No sistema Olostech, o prontuário eletrônico do paciente é organizado através do Consultório Informatizado e da Sala de Enfermagem Informatizada, onde os médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, podem registrar todos os dados necessários ao acompanhamento da saúde do paciente, com todas as informações necessárias e o máximo de detalhes que possam auxiliar o médico regulador na tomada de decisão.


Para que a central de regulação funcione, o médico regulador precisa estar bem treinado para lidar com as informações fornecidas e, assim, conseguir agir da melhor forma na tomada de decisões estratégicas em relação à disponibilidade de vagas na rede. Além da capacitação do médico regulador, é imprescindível o treinamento das equipes das unidades de Saúde que estão diretamente envolvidas no processo de preenchimento dos dados que devem constar no software.


O sistema de regulação deve ir além do controle de leitos, consultas e exames, proporcionando ainda a gestão de convênios e contratos com prestadores de serviço, a regionalização da Saúde por meio de consórcios intermunicipais e a plena integração com os serviços de atendimento móvel de urgência, que são orientados e sabem exatamente para onde encaminhar cada caso. O sistema Olostech está presente em boa parte deste processo, organizando, controlando e fornecendo informações para tomada de decisão em praticamente todos estes pontos de atenção.


Tecnologia da Informação a serviço da saúde


Um bom sistema de regulação depende da qualidade e confiabilidade da informação que chega até ele, para tanto, ele precisa estar integrado a um bom software de gestão da saúde. O sistema de regulação da Olostech, permite o acesso aos dados necessários aos processos regulatórios, e abrange um conjunto de ferramentas para fazer o gerenciamento completo de todos aspectos envolvidos na regulação de procedimentos e de consultas especializadas.


Com ferramentas, métodos e processos bem estabelecidos, uma Central de Regulação é ferramenta poderosa para gerir a rede de Saúde Pública, promovendo a drástica redução dos índices de absenteísmo em consultas e procedimentos, o gerenciamento eficaz e a redução da Lista de Espera, além de permitir total controle dos recursos do município, otimizando o atendimento e garantindo a qualidade de vida dos cidadãos.





Para a maioria das pessoas, quando se fala em SUS, a primeira coisa que vem à mente é o postinho de saúde do bairro. Mas você já deve ter visto a gente falar que o SUS é bem mais que isso, né?


O SUS um complexo e abrangente sistema de saúde pública, pioneiro e modelo para o mundo todo. Então, nesse artigo vamos detalhar um pouco melhor todos os níveis em que esse sistema atua.


Visando proteger, restaurar e manter a saúde dos cidadãos o SUS é dividido em 3 níveis de atenção: o primário, o secundário e o terciário.


Atenção Primária


O nível primário constitui o que chamamos de "a porta de entrada para o SUS" e é composto principalmente pelas unidades básicas de saúde ou UBSs. É o nível mais interessante e o que torna o SUS tão único, sabe por quê?


O nível primário tem como principal característica o caráter preventivo. Isso quer dizer que além de oferecer, através das UBSs, as consultas, os exames, os medicamentos e os profissionais de medicina geral e familiar, esse nível visa principalmente prevenir as doenças, evitando que as pessoas precisem acessar os níveis mais avançados de atenção à saúde.


A Atenção Primária garante uma atenção integral à saúde visualizando o cidadão não apenas como um paciente isolado, mas como um componente de uma família e comunidade. E, nesse sentido, os profissionais do nível primário não têm sua atuação restrita às unidades de saúdes, mas também atuam diretamente nos espaços públicos da comunidade, fazendo visitas domiciliares, promovendo ações de prevenção e conscientização.


Atenção Secundária


O nível secundário é o próximo passo, quando o problema do paciente não é resolvido no nível primário. Ele é composto pelos serviços especializados, as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e Hospitais. A partir daqui já temos os atendimentos mais focados como, por exemplo, dos especialistas em cardiologia, oftalmologia, endocrinologia e as demais especialidades médicas. Encaminhado através do nível primário, aqui o paciente terá a continuidade do processo, recebendo a atenção devida para a especificidade do seu caso.


Atenção Terciária


O terceiro e último nível é composto pelos grandes Hospitais e tem o objetivo de fornecer atendimento de alta complexidade, na grande maioria das vezes, envolvendo procedimentos de alto custo e que demandam grande aporte tecnológico, abrangendo, por exemplo, tratamentos oncológicos, transplantes e partos de alto risco.


E onde a Olostech se encaixa nisso tudo?


Nosso software integrado de gestão da saúde, recebe, trata e organiza os dados de saúde dos usuários SUS desde o início de seu atendimento (seja no posto de saúde ou na UPA). Assim, se você for encaminhado ao médico especialista que atende no nível secundário, ele tem acesso ao histórico dos atendimentos em toda a rede. Essa integração garante o acesso às informações necessárias para que os profissionais de saúde possam realizar o melhor acolhimento e o diagnóstico mais preciso. O nosso sistema, organiza, por exemplo, a oferta de vagas para exames e consultas especializadas, e ajuda a secretaria de saúde a diminuir o número de faltosos nesses atendimentos, reduzindo a fila de espera.


Para você que é usuário SUS, disponibilizamos o aplicativo e-Cidadão Saúde, que permite a solicitação de atendimento, transferências de agendamento, consulta às listas de espera, entre outras funcionalidades; também oferecemos ferramentas para automonitoramento da situação de saúde, certificados de vacinação e validação de atestados.


Além disso, o sistema Olostech oferece ao município diversas ferramentas administrativas que permitem que a secretaria de saúde faça a melhor gestão dos recursos disponíveis (seja vagas para atendimento, medicamentos, insumos, transporte) e também preste contas ao Ministério da Saúde da maneira mais correta, garantindo que o dinheiro investido retorne em melhor atendimento à população.



Atualizado: 18 de jun. de 2021


telemedicina paciente sendo atendida por médico por teleconsulta


Com a pandemia da Covid-19, uma parte significativa da população deixou de fazer suas consultas e exames de rotina, temendo a exposição ao vírus. Além disso, com a alta demanda por processos de triagem e consultas, os casos suspeitos de Covid também vieram a precisar de uma alternativa ao atendimento presencial.


É nesse contexto que o uso da telemedicina foi aprovado no Brasil em 2020, e as instituições, médicos e pacientes precisaram se adaptar a essa nova realidade. Com o desafio da pandemia da Covid-19, já em março deste ano o Ministério da Saúde autorizou ações de telemedicina tanto no SUS quanto na saúde suplementar.


A telemedicina foi reconhecida pela OMS nos anos 1990, e é uma área da telessaúde que permite o atendimento de pacientes através de teleconsulta, telediagnóstico, telemonitoramento, etc. Segundo a Resolução do Conselho Federal de Medicina n° 1.643/2002, a telemedicina consiste no “exercício da Medicina através da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em Saúde”.


Para compreender o quanto ainda temos de avançar na informatização da saúde, podemos observar os dados da pesquisa TIC Saúde, que apresenta o panorama do uso de tecnologias de informação e comunicação na área de saúde pública no Brasil. Em 2019, apenas 6% dos estabelecimentos de saúde públicos faziam ações de monitoramento remoto de pacientes, enquanto apenas 20% ofereciam serviços de telediagnóstico.


A telemedicina como recurso para promover assistência médica de maneira remota durante a pandemia da Covid-19.


Durante a pandemia, a telemedicina mostrou-se um recurso fundamental para promover assistência médica de maneira remota, com a finalidade de alcançar um maior número de pessoas e, ao mesmo tempo, reduzir a circulação de pessoas infectadas, consequentemente diminuindo o risco de contágio.


Não obstante, o avanço da telemedicina que vem ocorrendo em função da pandemia evidencia o atendimento remoto como uma alternativa que ultrapassa esse contexto, mostrando-se uma solução eficaz para promover a saúde dos cidadãos brasileiros. Estudos apontam que, no Brasil, temos em média 2,5 médicos para cada mil habitantes. Entretanto, esse número se distribui de maneira desigual: enquanto no Distrito Federal essa média chega a 5,1, nos estados do Norte e Nordeste ela diminui, chegando a 1,07 no Pará, por exemplo.


O acesso à saúde é, ainda, um desafio num país tão extenso quanto o nosso. Nesse sentido, a telemedicina diminui as fronteiras geográficas ao contar com as tecnologias da informação e comunicação (TICs) para promover a medicina diagnóstica nas regiões mais afastadas do país. Através dela, é possível realizar teleconsultas, exames de rotina ou mesmo atendimentos de urgência, promovendo não só o diagnóstico e monitoramento de pacientes, mas também a prevenção de doenças.


Recursos indispensáveis: softwares de monitoramento epidemiológico, teleconsultoria e teleconsulta.


Dessa forma, o uso de ferramentas de atendimento remoto na pandemia da Covid-19 aponta para a telemedicina como uma ferramenta de ampliação do acesso, inclusão social e democratização da saúde. É nesse contexto que a Olostech, enquanto parceira da saúde pública, visando a proporcionar aos seus clientes o acesso a ferramentas seguras, funcionais e integradas ao histórico dos pacientes da rede, vem desenvolvendo ferramentas de monitoramento epidemiológico e de automonitoramento, de teleconsultoria e de teleconsulta.


No contexto da pandemia, o automonitoramento de situação de saúde possibilita que um paciente com sintomas leves da Covid-19, que está sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica, faça seu automonitoramento através do nosso aplicativo e-Cidadão Saúde, respondendo a perguntas a respeito de seu quadro, e, em caso de piora dos indicadores, o sistema alerta a equipe de monitoramento, que pode retomar o contato com esse paciente para o monitoramento por telefone. Essa ferramenta reduz drasticamente o número de chamadas realizadas pela equipe de monitoramento, permitindo que sua atenção seja voltada a quem realmente precisa naquele momento e, ao mesmo tempo, que o paciente com sintomas leves permaneça assistido pela rede e, em caso de piora, possa ser acompanhado de maneira adequada.


Já a ferramenta de teleconsultoria, que está em desenvolvimento, disponibilizará para o profissional de saúde da APS a possibilidade de, em qualquer momento do atendimento médico, receber suporte de um teleconsultor para solicitação de determinado procedimento ou encaminhamento a especialista. O teleconsultor poderá, por exemplo, solicitar exames para, quando o paciente for ao especialista, já levar os exames necessários. Além disso, se houver necessidade de encaminhamento, havendo vaga, o agendamento será feito na hora. Dessa forma, o médico teleconsultor regulará antecipadamente a entrada do paciente no serviço especializado, otimizando a utilização das vagas, reduzindo filas de espera e evitando deslocamentos desnecessários.


Aplicativo para saúde: reduz o deslocamento de pacientes à unidade de saúde.


Além disso, o aplicativo e-Cidadão Saúde conta com uma ferramenta que permite a solicitação de atendimento através do aplicativo. Com a consulta agendada, o aplicativo acionará o paciente e permitirá o seu acesso a uma sala de espera virtual para um teleconsulta, para que, na sequência, o paciente estabeleça um diálogo com o profissional de saúde responsável pelo seu atendimento através de uma videoconferência. Para o médico, o sistema disponibilizará um painel com os pacientes agendados e avisará quando o paciente tiver entrado na sala para a consulta. O registro no prontuário eletrônico funcionará de forma igual a um atendimento presencial, e, através do Sistema Olostech, o médico terá acesso a todo o histórico do paciente na rede. Ao final da consulta, o médico poderá emitir receita, atestado ou requisição de exames, e esses documentos são disponibilizados digitalmente para o paciente, com assinatura digital. A teleconsulta permitirá o agendamento direto para renovação de receitas e também o atendimento remoto em determinadas especialidades, contribuindo para a ampliação do atendimento, a agilidade no serviço e a otimização dos recursos.


O desenvolvimento dessas novas ferramentas, alinhadas com as tendências da telessaúde que compõem a Estratégia de Saúde Digital do Ministério da Saúde, faz parte do compromisso da Olostech de contribuir com a ampliação do atendimento à população, unindo-se aos municípios e aos agentes de saúde na promoção da universalização e da equidade nos serviços do nosso Sistema Único de Saúde.



REFERÊNCIAS:



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