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A Central de Regulação Ambulatorial (CRA) é uma estrutura operacional de gestão pública que auxilia as equipes da atenção básica nas dificuldades enfrentadas, objetivando o acesso do usuário a procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade no âmbito do SUS. Para garantir o acesso do usuário SUS a um atendimento humanizado e ágil, ela deve ser fundamentada em protocolos, classificação de risco e demais critérios de priorização.


Para que essa gestão ocorra de modo eficaz, a peça chave dessa estrutura é o regulador, pois ele avalia o encaminhamento dos usuários e viabiliza o acesso de acordo com a necessidade real, tendo como base a classificação de risco.

Mas será que existe uma ferramenta que auxilia os reguladores?


A resposta é: claro! O sistema Olostech dispõe do ambiente de Autorização Procedimentos voltado aos Médicos Reguladores/Autorizadores. É através desse ambiente que os reguladores autorizam os procedimentos e priorizam os usuários por meio das condições importantes pré-cadastradas no sistema. Se forem necessários mais dados para que o regulador avalie melhor a situação, ele pode, através do sistema, encaminhar um pedido de informações ao profissional que havia solicitado o procedimento para seu paciente. Esse profissional, por sua vez, visualiza esse pedido na tela do consultório informatizado, agilizando o trabalho e permitindo o acesso à informação em tempo hábil para que o regulador faça os encaminhamentos necessários.

Para que o processo de regulação ocorra de forma eficiente, há uma série de etapas e todo um trabalho em conjunto dos demais profissionais de saúde.

Tudo começa com a comunicação com o usuário, pois uma boa comunicação facilita a captura de informações importantes. Por exemplo, se o usuário não puder comparecer em uma consulta ou exame na hora e data marcadas, pode ser que haja a necessidade de remarcar e, então, o ACS (Agente Comunitário de Saúde) entra em ação.

No sistema Olostech, além de realizar o cadastro de cada membro da família (incluindo formas de contato atualizadas) e condições referidas que são de suma importância para relatórios epidemiológicos e de planejamento das Equipes de ESF, o ACS realiza também o cadastro das informações do domicílio, realiza visitas periódicas e aproveita essas oportunidades para realizar a comunicação com o usuário: em vários dos nossos clientes, após o agendamento, é ele quem avisa o paciente sobre a data e horário da sua consulta.


Além das visitas, as ligações são ferramentas frequentes de comunicação com o usuário SUS. Geralmente realizadas pela recepção, nas unidades básicas de saúde, ou, por funcionários da central de regulação, através da CentrUS, dependendo do processo adotado pelo cliente. Para realizar a ligação, é importante que o número de telefone estejam atualizados e, para isso, o cadastro no sistema Olostech pode ser acessado e atualizado por qualquer profissional da rede, em praticamente todas as telas do sistema.

Mesmo assim, ocorrem situações em que o usuário falta no agendamento por esquecimento. Para evitar isso, o nosso aplicativo e-Cidadão Saúde envia um aviso para o usuário informando a data e hora do agendamento. E, essa estratégia, contribui muito para a diminuição do absenteísmo.


Além do absenteísmo, um dos maiores problemas enfrentados na saúde é a gestão das agendas dos profissionais de saúde (médicos, nutricionistas, psicólogos, etc) que, além do desafio da quantidade de vagas, envolve uma série de cuidados com relação aos perfis dos pacientes - se é criança, adulto, adolescente, gestante, etc. Todo esse cuidado é de responsabilidade da CRA que deve fornecer quais são os perfis ideais e realizar a gestão das agendas.


Visando isso, o sistema Olostech fornece as ferramentas necessárias para gerenciar agendas de acordo com cada perfil, bem como o controle de cotas, pois cabe ao administrador da CRA avaliar a oferta de cada procedimento ou consulta e determinar qual o percentual que será destinado aos agendamentos ordenados pelas unidades e controlar tudo pelo sistema.


Outro ponto do encaminhamento, é quando o usuário primeiramente precisa passar pela fila de espera antes de ser agendado. Essa fila de espera é organizada de acordo com as políticas do município e seus critérios podem ser configurados no sistema por meio de parâmetros de faixa etária, condições importantes e data de referência do encaminhamento (além do trabalho importantíssimo do médico regulador, citado anteriormente). O usuário de um município que utiliza o sistema Olostech, pode visualizar sua posição na lista de espera pública, disponibilizada no site da prefeitura do município.


São inúmeras as possibilidades em que uma única pessoa pode precisar utilizar o SUS, e, para a operacionalizar este acesso com agilidade e eficiência, a CRA viabiliza o processo de regulação do acesso a partir da atenção básica até a execução dos procedimentos regulados utilizando um software de gestão da saúde, como o sistema Olostech.



Integração do Prontuário Eletrônico do Paciente

A saúde digital é um fenômeno que já é realidade e que vem em ritmo muito acelerado de transformação nos últimos anos. A Pandemia do novo coronavirus também vem sendo importante vetor de mudança, já que trouxe uma nova perspectiva e novas necessidades de atendimentos e acompanhamentos à saúde das pessoas em todo o mundo. Neste sentido, a saúde pública brasileira também caminha na direção da digitalização dos seus atendimentos, e do uso cada vez mais presente de prontuários eletrônicos para prestação de serviços de saúde aos seus usuários.


Como possui características muito peculiares e dinâmicas de atendimento em Rede, considerarmos que, no caso de atendimentos no Sistema Único de Saúde, a integração dos prontuários eletrônicos é fundamental. Prontuários eletrônicos integrados são informações de saúde dos cidadãos, acessíveis em toda uma rede de unidades e serviços que se integram nos diferentes níveis de atenção (Atenção Primária, Especializada, Hospitalar, etc.) para dar ao usuário SUS um atendimento integral.


Entenda quais os benefícios da integração do Prontuário Eletrônico no SUS:


1. DESFECHO: O usuário SUS é atendido por profissionais de saúde que possuem total ciência de seu histórico de saúde, possibilitando maior assertividade e desfechos mais rápidos;


2. MAIOR PRECISÃO NO DIAGNÓSTICO: Os profissionais de saúde podem, por meio eletrônico, trocar informações sobre a saúde de um paciente e chegar a diagnósticos mais precisos, sem que para isso seja necessário o trânsito de papel com informações sensíveis;


3. SEGURANÇA NAS PRESCRIÇÕES DE MEDICAMENTOS: A ferramenta de prescrições de medicamentos em prontuários eletrônicos integrados considera todas as prescrições feitas para o cidadão nas mais diversas unidades em que ele teve atendimento, evitando prescrições repetidas e hipermedicação de pacientes;


4. FIM DAS REPETIÇÕES DE EXAMES E MAIS ECONOMIA DE RECURSOS: Encaminhamentos para especialidades e pedidos de exames também levam em consideração tudo que já foi solicitado anteriormente ao cidadão, evitando pedidos repetidos e o consequente desperdício de recursos públicos;


5. INFORMAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÃO: Prontuários eletrônicos integrados representam importante base de dados para a Secretaria Municipal de Saúde que, através de relatórios, pode compreender as principais necessidades de seus cidadãos, e, a partir disso, construir políticas públicas para atender às maiores fragilidades existentes no território.


O sistema Olostech está há mais de 20 anos no mercado da saúde pública fornecendo prontuário eletrônico integrado para as secretarias municipais de saúde. Temos expertise e muitas vivências que, associadas à uma ferramenta robusta, são capazes de transformar a saúde dos municípios.



Como um software integrado de gestão da saúde pode contribuir para o aumento de repasses de verbas federais no seu município?

Você que nos acompanha nas redes sociais sabe que temos cases muito interessantes de aumento de repasses de verbas federais aos municípios clientes Olostech. Entre eles, destacam-se Joinville (SC) e Praia Grande (SP) que, com a implantação do sistema Olostech, aumentaram de forma considerável suas produções BPA/SIA junto ao Ministério da Saúde, e, por isso, passaram a receber repasses muito maiores ao longo do tempo.


Mas como funcionam os Repasses de verbas no SUS?


Primeiramente é preciso compreender que o SUS contabiliza as produções de seus municípios através de procedimentos registrados. Cada um deles possui um código específico e seu valor. O valor de cada um deles está estabelecido na tabela SIGTAP (sigtap.datasus.gov.br/). Então, cada estabelecimento de saúde, seja ele uma unidade de saúde, um pronto atendimento, um hospital, ou uma clínica que presta serviços ao SUS deve, ao realizar um atendimento a um usuário, registrar o procedimento executado.


Como o sistema Olostech contribui para o aumento de repasses?

Acabar com o retrabalho e o sub-registro é a chave!


É já no momento do registro dos procedimentos que entra o sistema Olostech. Para que se possa organizar os serviços de saúde para que registrem exatamente os procedimentos corretos e prestem conta de todos os procedimentos que realizaram, nosso sistema permite a parametrização de automatizações para que, quando o profissional de saúde informa que o paciente foi atendido, o sistema lance automaticamente o Procedimento SUS correto.


Mas não só isso. Quando profissionais solicitam exames aos pacientes, estes exames são procedimentos SUS. Estas solicitações são agendadas para clínicas prestadoras de serviço, que ao terem seus softwares integrados com o sistema Olostech, no momento da emissão do laudo dos exames, já geram o registro automático do procedimento SUS executado. Caso a clínica não tenha seu sistema integrado, ela pode redigir laudos diretamente no sistema Olostech e, ao finalizar, o sistema lança da mesma forma o procedimento que foi realizado no paciente.


A lógica no SUS é basicamente esta: todo atendimento gera um ou mais procedimentos SUS, e o município só receberá por eles caso informe ao Ministério da Saúde essas execuções. Por isso que o sistema Olostech promove o lançamento de procedimento SUS em todos os processos executados. Agendou viagem para paciente ser atendido em outro município? Há procedimento de deslocamento de paciente. Agendou uma atividade coletiva de saúde bucal? Há procedimento de ação coletiva. A unidade de saúde possui práticas integrativas? Há procedimento SUS para meditação, arte terapia, bioenergética, e muitos outros.


É por isso que a implantação de um sistema integrado de gestão da saúde permite que os repasses financeiros aumentem ao longo do tempo. Por justamente dar aos profissionais instrumentos para que possam registrar seus atendimentos de forma ágil, informando automaticamente, ao longo do mês, TODOS os procedimentos executados. A partir daí, basta uma pessoa para fechar, em poucos cliques, toda a produção do município. Com o arquivo gerado pelo sistema é feita a importação dos dados para o sistema do Ministério da Saúde, e, então, a prestação de contas do mês estará pronta.





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