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Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, que oferece atendimento gratuito à população brasileira. Desde a sua criação, o SUS vem enfrentando muitos desafios, mas também tem trazido muitas melhorias para a saúde pública no país.


Quando o SUS foi criado?


O SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988, que estabeleceu o direito à saúde como um direito fundamental de todos os cidadãos brasileiros. O artigo 196 da Constituição afirma que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.


Quando o SUS entrou em operação?


O SUS começou a funcionar em 1990, após a aprovação da Lei Orgânica da Saúde, que definiu a organização do sistema de saúde no Brasil e estabeleceu as diretrizes para a sua operação. A partir de então, o SUS passou a ser o principal responsável pela oferta de serviços de saúde em todo o país.


Quais as melhorias que o SUS trouxe para a população do Brasil?


O SUS trouxe diversas melhorias para a população do Brasil, especialmente para as pessoas mais vulneráveis economicamente e socialmente. Algumas das principais melhorias incluem:


Acesso universal aos serviços de saúde: Com o SUS, todas as pessoas têm direito a serviços de saúde gratuitos e de qualidade, independentemente da sua condição social, econômica ou geográfica.


Maior cobertura e qualidade dos serviços de saúde: O SUS expandiu a oferta de serviços de saúde em todo o país, incluindo o atendimento primário, secundário e terciário. Além disso, os serviços oferecidos pelo SUS têm melhorado em qualidade ao longo dos anos.


Redução da mortalidade infantil e materna: O SUS tem sido fundamental na redução da mortalidade infantil e materna no Brasil, por meio da oferta de serviços de pré-natal, parto e cuidados com o recém-nascido.


Controle de epidemias e doenças: O SUS tem desempenhado um papel importante no controle de epidemias e doenças, incluindo o HIV/AIDS, a tuberculose, a dengue, a febre amarela, entre outras.


Participação da comunidade na gestão da saúde: O SUS tem promovido a participação da comunidade na gestão da saúde, por meio dos conselhos de saúde, que têm como objetivo garantir a participação da sociedade na definição das políticas de saúde.


Em resumo, o SUS tem sido um importante instrumento para a promoção da saúde pública no Brasil. Embora enfrente desafios, o sistema tem trazido muitas melhorias para a população, especialmente para as pessoas mais vulneráveis.


O transplante de órgãos é um procedimento complexo e delicado que requer muita atenção e cuidado. No Brasil, o processo é coordenado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que é o maior sistema de transplantes de órgãos do mundo.

O processo começa quando um doador viável é identificado em um hospital. Nesse momento, o hospital avisa a Central de Transplantes sobre a possibilidade de doação. A Central então solicita exames de compatibilidade para identificar possíveis receptores.

Esses resultados são avaliados pela fila de regulação, que é responsável por medir a compatibilidade e o grau de necessidade de cada paciente. Essa fila é fundamental para garantir que os órgãos sejam distribuídos de maneira justa e equitativa.

Quando os pacientes são selecionados, a Central emite um alerta para os hospitais informando quais pacientes foram escolhidos. Os órgãos são então retirados do doador e transportados até o local do transplante.

O transplante em si é um procedimento cirúrgico que requer muita habilidade e precisão. Mas graças ao trabalho da equipe médica altamente treinada e qualificada, o sucesso desses procedimentos é bastante alto.

Em 2020, foram realizados cerca de 13 mil transplantes de órgãos no Brasil. E apesar de ainda haver uma grande demanda por órgãos, o país tem muito a se orgulhar de seu programa de transplantes de órgãos.

O SUS garante que o processo de doação de órgãos seja gratuito e que a escolha dos receptores seja baseada apenas na gravidade e necessidade do paciente. Isso é uma grande vitória para o país e um exemplo a ser seguido em todo o mundo.



O Sistema Único de Saúde (SUS) é um sistema que garante o acesso universal à saúde, de forma integral, equitativa e com participação popular, criado pela Constituição Federal de 1988. Para que o SUS possa cumprir seu papel, foram definidos cinco princípios fundamentais: universalidade, equidade, integralidade, descentralização e participação popular.


O princípio da universalidade significa que todo cidadão tem direito a acesso aos serviços de saúde, independentemente de raça, sexo, idade, classe social ou qualquer outra característica individual. Isso significa que todos devem ter acesso a serviços públicos de saúde e a serviços contratados pelo governo, sem privilégios ou barreiras. A saúde é um direito de cidadania e um dever do Estado.


A equidade, por sua vez, tem como objetivo garantir que todos tenham acesso aos serviços de saúde, em igualdade de condições, considerando as necessidades específicas de cada indivíduo. Isso significa que as ações devem ser determinadas pela prioridade epidemiológica e não pelo favorecimento, investindo mais onde a carência é maior.


O princípio da integralidade prevê que as ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde não podem ser fracionadas. Os serviços de saúde devem reconhecer que cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade e, por isso, devem oferecer assistência integral, sem compartimentalização. A articulação da saúde com outras políticas públicas é essencial para assegurar uma atuação intersetorial e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos.


A descentralização é um princípio importante que prevê que as ações e serviços de saúde devem ser organizados em níveis de complexidade crescente, dispostos em uma área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida. Isso permite um conhecimento maior da situação de saúde da população, favorecendo ações de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade.


Por fim, o princípio da participação popular é fundamental para garantir a transparência e a efetividade do SUS. Ele se refere à participação da sociedade na gestão do sistema, por meio de conselhos de saúde, conferências, audiências públicas e outras formas de controle social. A participação popular é importante para que as decisões sejam tomadas de forma democrática e para que haja transparência e accountability na gestão do SUS.


Em resumo, os cinco princípios do SUS são fundamentais para garantir o acesso universal à saúde, de forma integral, equitativa e com participação popular. A implementação desses princípios na prática é um desafio constante, mas é essencial para que o SUS cumpra sua missão de oferecer serviços de saúde de qualidade para todos os cidadãos.

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